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Qual a função da Pepsina e quanto tomar?

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A pepsina, uma enzima endógena produzida pelo estômago humano, desempenha um papel crucial na digestão de proteínas, facilitando sua quebra em fragmentos menores para absorção no intestino. Para otimizar a ação da pepsina sobre as proteínas ingeridas, é imperativo que ela seja ativada no ambiente ácido do estômago. Esse processo ocorre por meio da ativação do pepsinogênio em pepsina, um fenômeno catalisado pelo ácido clorídrico estomacal. Em casos de hipocloridria, onde há deficiência desse ácido, a ativação da pepsina é comprometida, resultando em uma digestão deficiente de proteínas.

Indivíduos com hipocloridria podem experienciar sintomas como digestão lenta, sensação de peso abdominal após a ingestão de proteínas (carne, frango e ovos), inchaço abdominal e gases. Para reduzir esses desconfortos, a suplementação com pepsina pode ser uma solução eficaz.

Considerações sobre a Suplementação de Pepsina e Cloridrato de Betaína

Enquanto alguns indivíduos podem se beneficiar do cloridrato de betaína, é crucial reconhecer que certas pessoas podem ser sensíveis a esse suplemento. Nesses casos, a pepsina se torna uma alternativa viável para melhorar a digestão de proteínas. Além disso, há situações em que a suplementação conjunta de cloridrato de betaína e pepsina pode ser indicada, proporcionando uma abordagem mais abrangente.

Modo Adequado de Suplementação com Pepsina

A administração adequada da pepsina como suplemento é fundamental para garantir benefícios efetivos. Recomenda-se ingerir 100 mg de pepsina em cápsulas imediatamente antes do início de uma refeição contendo proteínas. É importante ressaltar que a suplementação não é necessária em refeições sem proteínas. Portanto, ao iniciar uma refeição que geralmente causa desconfortos digestivos, uma dose de pepsina (1 dose = 100 mg de pepsina) deve ser consumida para otimizar a digestão de proteínas e minimizar os sintomas desconfortáveis associados.

Conclusão: A Pepsina como Aliada na Melhoria da Digestão de Proteínas

Em resumo, a pepsina desempenha um papel fundamental na digestão de proteínas, e sua suplementação pode ser benéfica para aqueles que enfrentam desafios relacionados à hipocloridria ou sensibilidade ao cloridrato de betaína. Ao seguir as orientações adequadas para a administração de pepsina, é possível promover uma digestão mais eficiente e aliviar sintomas desconfortáveis após a ingestão de proteínas.

Referências:

Herdiana Y. Functional Food in Relation to Gastroesophageal Reflux Disease (GERD). Nutrients. 2023 Aug 15;15(16):3583.

Autora

Luana Bernardi, Nutricionista e Doutora em Tecnologia e Saúde.

“As informações fornecidas neste site não substituem a consulta profissional com um médico ou nutricionista. Um acompanhamento com profissional da saúde sempre deve estar a frente para prescrever qualquer plano de tratamento. Utilize as informações contidas aqui como forma de conhecimento geral”.

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